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A Sociedade Civil Organizada Brasileira já atuou fortemente para o enfrentamento à epidemia de HIV/Aids no país, mas ainda é uma doença cercada de preconceitos, o que dificulta a adesão ao tratamento.

Em tempos tão sombrios em que o conservadorismo age reforçando estigmas diversos e fragilizando conquistas, entendemos que o nosso deve é debater temas tão delicados como este, com informação séria e de acesso rápido.

A Cartilha “O enfrentamento à epidemia da aids e a defesa da democracia” e este site compõem um chamado a todo conjunto de associadas da ABONG a defender a politica de AIDS, saúde integral e defesa do SUS.

Acreditamos ser esse um importante passo para a retomada da Democracia plena e o combate a criminalização dos movimentos sociais.

Linha
do Tempo

1980
—2019

Primeira Fase

1980

1ª caso de aids no Brasil e o primeiro óbito

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Criado no Estado de São Paulo o Primeiro Programa de Controle e Prevenção da Aids do país – não está no site

1983

Publicada em 12 de julho no Jornal do Brasil a 1ª notícia de caso de aids no país: “Brasil registra dois casos de câncer gay”.

Peste Gay Manchete Jornal

1985

1º caso de transmissão vertical (mãe-bebê) de aids no Brasil.

Surge a primeira ONG de luta contra a aids: GAPA-SP, Grupo de Apoio e Prevenção à Aids.

Peste Gay Manchete Jornal

Segunda Fase

1991

Realização do I Encontro Nacional de Pessoas Vivendo com Aids

O “Lacinho Vermelho” torna-se o símbolo mundial de luta contra a aids.

Encontro Nacional

1995

Nascimento do Plano Nacional de Cooperação Técnica Horizontal entre países da América Latina.

Remedios

Terceira Fase

2002

Norma Técnica nº 01/2002, do Ministério da Saúde, garante parceria com ONG na Política de Incentivo HIV/Aids e outras DSTs.

Norma Tecnica

2013

Regulamentação dos serviços de atendimento e atenção às DSTs, HIV e Aids.

LeiDiscriminacao
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O Be A Ba da AIDS

O que é HIV?

HIV é o nome do vírus que dá origem à AIDS e que é conhecido cientificamente como Vírus da Imunodeficiência Humana. Este vírus que pode entrar no corpo através do contato com sangue e/ou fluídos corporais de uma pessoa infectada e, a partir desse momento, a pessoa passa a ser considerada HIV positiva ou “soropositiva” e pode também contaminar outras pessoas.

Qual a diferença entre HIV e Aids?

Uma pessoa, após ter sido infectada pelo HIV, pode permanecer muitos anos sem desenvolver nenhum sintoma, ou seja, vive com o vírus. A aids é o estágio mais avançado da infecção pelo HIV, quando a pessoa, devido à debilitação do sistema imunológico, apresenta infecções oportunistas, como a tuberculose e a pneumonia, por exemplo.

Como ocorre
a transmissão do vírus?

Transmitido:

  • sexo vaginal sem camisinha;

  • sexo oral sem camisinha;

  • uso de seringa por mais de uma pessoa;

  • transfusão de sangue contaminado;

  • da mãe que vive com o HIV para seu filho, durante a gravidez, o parto e a amamentação (transmissão vertical);

  • instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.

Não é transmitido:

  • sexo com uso correto de camisinha;

  • masturbação a dois;

  • beijo no rosto ou na boca;

  • suor e lágrimas;

  • aperto de mão ou abraço;

  • sabonete/toalha/lençóis;

  • talheres/copos;

  • assento de ônibus;

  • doação de sangue.

Estratégias de
prevenção combinadas

Vários métodos de prevenção podem ser combinados de acordo com a vida da pessoa que escolhe a melhor estratégia para prevenir a infecção, associando diferentes ferramentas ou métodos (ao mesmo tempo ou em sequência), conforme a situação, o risco e as escolhas pessoais. Existem diversas estratégias além do uso do preservativo, que como falamos continua sendo o mais eficaz.

Prevenção da transmissão vertical

toda mulher grávida deve fazer o teste de HIV no pré-natal e no parto. Se o exame for positivo, a gestante deve receber tratamento adequado para evitar a transmissão do vírus para bebê durante a gestação, o parto ou a amamentação. Além disso, o recém-nascido também deverá tomar medicação nas seis primeiras semanas de vida e será necessário substituir a amamentação por leite artificial ou humano processado em bancos de leite.

Profilaxia Pós-exposição (PEP)

é o uso de medicamentos antirretrovirais em até 72 horas após uma situação de possível contato com o HIV. A PEP é oferecida gratuitamente em serviços de atendimento de emergência ou em Serviços de Atendimento Especializados (SAE).

Redução de danos

refere-se a um pacote abrangente de políticas, programas e abordagens que procuram reduzir as consequências prejudiciais, tanto à saúde quanto à situação social e econômica, associadas ao uso de substâncias psicoativas.

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O Advocacy
na política de Aids

Vários métodos de prevenção podem ser combinados de acordo com a vida da pessoa que escolhe a melhor estratégia para prevenir a infecção, associando diferentes ferramentas ou métodos (ao mesmo tempo ou em sequência), conforme a situação, o risco e as escolhas pessoais. Existem diversas estratégias além do uso do preservativo, que como falamos continua sendo o mais eficaz.