O Projeto “Nanet: Democratizando a tecnologia” tem como objetivo principal fomentar os direitos humanos, as liberdades essenciais, a democracia e o estado de direito no Brasil.
Julinet e sua turma apresentam ao público de forma acessível e descontraída todo conteúdo sobre cuidados digitais e bem-estar na internet.
O Nanet foi idealizado pela Abong, Ação Educativa e Ibase, além de ter o apoio da União Europeia. A iniciativa é fundamentada em dois prismas: o desenvolvimento das capacidades e habilidades no campo dos direitos digitais dos grupos alvo.
Entre as atividades estão previstas as seguintes ações: ciclos formativos em cuidados digitais e bem-estar na internet; treinamento em ferramenta de diagnóstico e avaliação de cibersegurança; workshops colaborativos sobre combate aos discursos de ódio, desinformação e usos da liberdade de expressão e seus impactos.
Sociedade civil lança nota técnica com diversas assinaturas que exige maior participação e transparência na regulação de Inteligência Artificial no Brasil.
É urgente a inclusão de organizações do campo de defesa e promoção de direitos humanos, representatividade multissetorial, e compromissos com diversidade e igualdade.
Por meio do EDITAL CICLO FORMATIVOS EM CUIDADOS DIGITAIS E BEM-ESTAR NA INTERNET, Abong, Ação Educativa e Ibase convidam organizações da sociedade civil, coletivos e movimentos sociais que trabalham com tecnologia a compartilhar propostas formativas sobre práticas de cuidados digitais e bem-estar na internet. Serão especialmente valorizadas propostas que articulem interseccionalmente as questões de raça, gênero, diversidade sexual e territorialidade, reconhecendo a importância de abordar essas dimensões para a construção de um ambiente digital mais inclusivo e seguro.
EDITAL ENCERRADO.
As Organizações selecionadas para o Edital Ciclos Formativos Em Cuidados Digitais e Bem-estar na Internet foram:
Associação Pipa – SP
Associação Paraguaçu de Mulheres Indígenas – BA
Cidade Nova Informa (CNI) – PR
Coletivo Mulheres Negras de Araranguá – SC
Politize! – PE
Youca – RJ
Esta Cartilha tem como objetivo apresentar formas de enfrentamento à desinformação em ambientes digitais, especialmente de redes sociais, para usuários de plataformas, organizações da sociedade civil e movimentos sociais. Também propõe uma conversa sobre moderação de conteúdo, para que se saiba do que se trata, como ela acontece e alguns desafios que surgem quando esse mecanismo falha.
Tudo mudou nos últimos anos, não é? A nossa forma de nos comunicar, de nos informar e, também, a forma como são produzidos e compartilhados os conteúdos que encontramos nas redes sociais. É também na internet onde parte do debate público acontece, onde nos informamos sobre a democracia, o papel do Estado, e os serviços que podemos acessar. Junto a toda essa transformação, também é necessário que estejamos preparados para interagir de forma responsável e bem informada nas redes, promovendo um ambiente digital seguro para todas as pessoas.
Vem com a gente?! Clique no botão pra ler nossa cartilha na íntegra.
A Abong, junto com o Ibase e a Ação Educativa, está buscando alguém para ajudar na gestão financeira do projeto “Nanet: Democracia e Direitos Digitais”, com o apoio da União Europeia.
Estamos procurando uma pessoa com formação em Ciências Contábeis, Administração ou áreas similares, que tenha experiência em assessoria financeira. O trabalho será feito remotamente. A contratação será como pessoa jurídica por 12 meses, com chance de prorrogação. É importante que a pessoa também tenha experiência com organizações da sociedade civil.
Processo encerrado.
Márcia de Câmera Campos, foi a pessoa selecionada para a vaga.
Esta publicação foi organizada pelo projeto Desvelar, com apoio da Fundação Mozilla, Projeto Nanet e Infolambe.
A chamada inteligência artificial generativa (IAG), popularizada recentemente através de serviços como ChatGPT, Dall-E, Bard, Claude e outros produziu deslumbres e hype sobretudo em torno da aparente possibilidade de produzir conteúdos de forma autônoma e criativa. Olhando os processos de desenvolvimento, porém, artistas e ativistas têm denunciado o caráter extrativo das empresas privadas que se apropriaram de criatividade e conhecimentos coletivos para fins privados. A disponibilidade em escala de serviços freemium multiplicou os casos de representações nocivas, desinformação e reprodução de pseudociência pelos serviços. Adicionalmente, a voracidade energética e predatória da infraestrutura necessária para os serviços gera impactos ambientais pesados ainda em mensuração.
Será mesmo que estamos tratando de inteligência? E gera o quê, de fato? Afetados pela corrida competitiva de startups e big techs para lançar novos serviços na crista da onda da inovação, precisamos nos centrar, mapear impactos e entender mecanismos de defesa. O livro Inteligência Artificial Generativa: discriminação e impactos sociais é uma colaboração à academia e sociedade civil com o objetivo de apresentar ideias, reflexões, dados e evidências sobre o tema.
Reunimos especialistas com atuação profissional e intelectual com I.A., desenvolvimento, ensino e governança de tecnologias no Direito, Computação, Comunicação, Sociologia e Arte para abordar não só os impactos da IAG em áreas como cultura, arte, ciência, saúde, educação e segurança pública, como também oferecer propostas de mitigação de danos, reações e prioridades programáticas.
Os nove ensaios publicados reúnem os seguintes temas e especialistas:
- A Influência das Imagens de Controle na I.A. Generativa, por Thiane Neves-Barros
- Como os Vieses entram na I.A. Generativa?, por Carla Vieira
- Desafios Comunicacionais diante da Inteligência Artificial, por Gustavo Souza
- Inteligência (Arte)ficial: por uma defesa dos trabalhadores da arte, por Pietra Canle e Rafael Ramires Baptista
- Riscos e Danos Associados à I.A. Generativa e a Busca por uma Tipologia, por Fernanda Rodrigues
- Pensando a I.A. Generativa na Arquitetura Racial-Punitiva do Estado, por Pedro Diogo Carvalho Monteiro
- Crise Ambiental: A Inteligência Artificial Generativa Irá nos Salvar?, por Mariana Lopes
- Papagaios Estocásticos: a revanche da epistemologia da ignorância, por Tarcizio Silva
- A Precariedade da Educação como Modelo de Negócio, por Juliane Cintra