Conheça o G20

Caderno para entender o G20

O “Caderno para entender o G20” é resultado da parceria do BRICS Policy Center (BPC) com a rede Jubileu Sul. A partir deste Caderno, produzido coletivamente com organizações e redes da sociedade civil, como a ABONG, a Rede Brasileira Pela Integração dos Povos (REBRIP), Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC), entre outras, buscamos facilitar seu percurso no universo complexo do G20 desde sua criação, passando pela ampliação da sua agenda e estrutura até o momento atual, quando o G20 se encontra sob a presidência rotativa do Brasil.

Para Henrique Frota, presidente do C20 e diretor da Abong e do Instituto Pólis, o caderno agrega um elemento muito importante, que é lidar com a falta de informação na sociedade brasileira a respeito do que é o G20. “O que é essa cúpula, o que ela se propõe, quem faz parte dela, quais são as suas possibilidades e limitações? Existe muito pouca informação traduzida em uma linguagem acessível a esse respeito e que consiga alcançar uma quantidade ampla da população brasileira. Evidentemente que na sociedade civil existem especialistas que já atuam no G20, já tem uma excelente compreensão do que é esse espaço, entretanto queremos ampliar e democratizar ainda mais esse entendimento, para mais pessoas, para mais organizações, para movimentos populares. O caderno, portanto, é um instrumento poderoso para isso, na medida em que se propõe a apresentar num linguagem que, ainda que respeitando a complexidade do tema, é mais acessível, um instrumento de leitura mais facilitada”, avalia.

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Mulheres no C20 - presença do ministerio das mulheres

Ministério das Mulheres participa da abertura do C20

Entre os dias 26 e 28 de março, a cidade de Recife/PE sediou o Inception Meeting do C20 (Civil 20), grupo de engajamento que reúne organizações da sociedade civil no âmbito do G20. A assessora de Participação Social e Diversidade, Atiliana Brunetto, representou o Ministério das Mulheres na mesa de abertura.

“Para o Ministério das Mulheres é uma felicidade participar desse espaço que promove a escuta da sociedade civil, esse é um compromisso do governo do presidente Lula e precisa se tornar um compromisso de todos os governos. Quem vive e atua nos territórios conhece a fundo as necessidades da população”, destacou Atiliana Brunetto durante a saudação.

A presença do Ministério das Mulheres buscou destacar os eixos propostos pela pasta no Grupo de Empoderamento de Mulheres do G20, que são Igualdade, para o debate de autonomia, mundo do trabalho e política de cuidados; Justiça climática e o eixo Enfrentamento à misoginia e às violências.

Sobre o C20

Instituído desde 2013, o grupo é um espaço de representação da sociedade no âmbito do G20 e busca influenciar os países-membros a se comprometerem em temas sociais, humanitários e de desenvolvimento sustentável, garantindo a escuta das demandas da sociedade civil organizada.

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Programa de Desenvolvimento Institucional

O Programa de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Abong é desenvolvido desde 2001, sendo um projeto articulado de forma sistêmica à dinâmica institucional da Associação. Assim, objetivos e atividades visam, em última instância, ao reforço da incidência sócio-política das associadas, redes parceiras e da própria Abong, influindo em sua legitimidade e credibilidade na sociedade brasileira e internacional.

Financiado pela organização Pão Para o Mundo, projeto apoia as principais linhas de atuação da Abong, incluindo ações de Comunicação, Formação e Incidência e Articulação. Para além disso, um ponto fundamental é do projeto o apoio para a vida interna da associação, como reuniões dos coletivos estaduais, do Conselho Diretor e da Diretoria Executiva, que permitem uma maior articulação entre as associadas da Abong.

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Ampliar a Relevância, o Reconhecimento e o Impacto da Atuação das OSCs no Brasil

A Abong, em parceria com suas associadas CFEMEA, CESE e CAMP, desenvolve o Projeto Ampliar a Relevância, o Reconhecimento e o Impacto da Atuação das OSCs no Brasil, que tem como objetivo apoiar processos de organização e articulação da sociedade civil brasileira, fortalecendo seu protagonismo na afirmação de direitos e radicalização da democracia. O projeto tem apoio da União Europeia. O Projeto se insere no contexto de conflitos e mobilizações, profundas mudanças e demarcação de projetos de sociedade. É uma iniciativa possível pela coerência das propostas que as organizações defendem e apresentam, com aquelas assumidas pela União Europeia em seu plano estratégico, em especial a promoção dos direitos humanos, o reforço de capacidades das OSCs e a criação de um ambiente favorável para sua atuação.

Ações estruturantes:

Fundo de Pequenos Projetos para OSCs de base: apoio financeiro direto à experiências de defesa de direitos que se desenvolvem na base da sociedade brasileiros.

Cursos de Formação Presenciais e à Distância: fundamentais para a superação dos desafios de sustentabilidade política e financeira das OSCs de defesa de direitos. Os cursos à distância acontecem em uma plataforma própria da Abong.

Rede de Comunicadores: o projeto apoiou a criação da Cardume – Comunicação em Defesa de Direitos, uma rede de OSCs para articular as várias iniciativas de comunicação que nasceram nos últimos anos em contraposição ao monopólio da comunicação pelas empresas corporativas. A produção da Cardume alimenta o Observatório da Sociedade Civil.

Plataforma por um Novo Marco Regulatório para as OSCs: apoio para a incidência local e estadual da Plataforma na implantação e implementação da Lei 13.019/2014, que instituiu normas gerais para as relações entre as OSCs e o Poder Público nas três esferas.

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Novos Paradigmas

O atual modelo de desenvolvimento, produtivista-consumista, levará muito provavelmente a humanidade à destruição. Muita gente vem tomando consciência da gravidade da crise ecológica, mas os governos, em sua maioria dominados pelos interesses do poder corporativo, se recusam a mudar de direção. Um dos principais argumentos apresentados para não mudar é que não há propostas alternativas.

O projeto Novos Paradigmas – Rumo ao Bem Viver nasce para mostrar que isso não é verdade. Realizado pela Abong em parceria com sua associada ISER Assessoria e com financiamento da Misereor, o projeto tem como objetivo é discutir e construir outros modelos de desenvolvimento – outra economia, outra organização da sociedade – que seja capaz de atender às necessidades dos seres humanos, ao mesmo tempo respeitando os limites do planeta.

Estes debates encontram um canal no Observatório da Sociedade Civil, onde artigos, entrevistas e reportagens sobre temas próximos aos projeto estão reunidos em uma área especial.
Além disso, buscamos reunir experiências práticas de grupos que estão de fato discutindo, aprofundando as reflexões e produzindo propostas. Propostas não apenas parciais, mas globais: para a organização da sociedade como um todo. Estas experiências estão reunidas no Banco de Práticas Alternativas, um dos produtos do projeto.

Queremos provar que existem alternativas e que algumas delas já estão sendo praticadas, trazendo resultados em termos de qualidade de vida e evitando os prejuízos produzidos pelas políticas dominantes.

> Acesse a área sobre Novos Paradigmas no Observatório da Sociedade Civil

> Conheça o Banco de Práticas Alternativas

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