A Abong, Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais que congrega mais de 200 organizações da sociedade civil de todo o Brasil vem a público se somar as denúncias de violência e ruptura democrática que culminou em golpe de estado em nossa irmã República Plurinacional de Bolívia.
Não restam dúvidas que, após convocação de novas eleições pelo Presidente Evo Morales, as ações violentas contra autoridades eleitas e seus familiares são atos de terrorismo e uma afronta ao estado democrático de direito. As renúncias realizadas nestas condições de coação, não tem qualquer validade. Da mesma forma, a posse de qualquer governo carece de legitimidade democrática e deve ser denunciada como afronta a democracia na Bolívia ou em qualquer outro país.
A Abong manifesta-se seu repúdio as ações violentas e ao terrorismo politico utilizado como prática pelos movimentos de oposição aos governantes eleitos na Bolívia e defende que sejam prontamente reestabelecidas as regras democráticas naquele país. Presta sua solidariedade ao povo boliviano, em especial, aos movimentos sociais deste país irmão e se soma aos movimentos de solidariedade internacional pela defesa do direito do povo boliviano de decidir sobre seu futuro sem interferências econômicas nacionais ou internacionais. Apela para que as organizações sociais de todas as matizes políticas busquem uma saída democrática através de eleições gerais e rechacem a violência e as práticas de terrorismo contra a população indefesa.
Para a Abong, seja na Bolívia, no Brasil ou em qualquer outro país, não há saídas para a construção do bem comum fora de processos democráticos, de eleições livres e de governos realmente participativos. Por isso, nossa denúncia ao golpe de estado na Bolívia, nosso apelo para que eventual governo resultante deste golpe não seja reconhecido pelos países verdadeiramente democráticos e nosso desejo que as autoridades civis e militares reestabeleça a democracia naquele país.
Conselho Diretor da Abong
_
DEFENSA DE LA DEMOCRACIA EN BOLIVIA Y AMÉRICA LATINA
Abong, la Asociación Brasileña de Organizaciones No Gubernamentales que reúne a más de 200 organizaciones de la sociedad civil de todo Brasil, se suma públicamente a las denuncias de violencia y ruptura democrática que culminaron en un golpe de estado en nuestra hermana República Plurinacional de Bolivia.
No hay duda de que, tras la convocatoria de nuevas elecciones por parte del presidente Evo Morales, las acciones violentas contra los funcionarios electos y sus familias son actos de terrorismo y una afrenta al estado de derecho democrático. Las renuncias hechas bajo estas condiciones de coacción no tienen validez. Del mismo modo, la posesión de cualquier gobierno carece de legitimidad democrática y debe ser denunciada como una afrenta a la democracia en Bolivia o en cualquier otro país.
Abong expresa su repudio a las acciones violentas y al terrorismo político utilizado como práctica por los movimientos de oposición a los funcionarios electos en Bolivia y aboga que las reglas democráticas se restablezcan rápidamente en Bolivia. Expresa su solidaridad con el pueblo boliviano, especialmente con los movimientos sociales de este país hermano, y se une a los movimientos de solidaridad internacional para defender el derecho del pueblo boliviano a decidir sobre su futuro sin interferencia económica nacional o internacional. Hace un llamamiento a las organizaciones sociales de todos los orígenes políticos para que busquen una salida democrática a través de las elecciones generales y rechacen la violencia y las prácticas terroristas contra la población indefensa.
Para Abong, ya sea en Bolivia, Brasil o cualquier otro país, no hay maneras de construir el bien común a parte de los procesos democráticos, elecciones libres y gobiernos verdaderamente participativos. Por lo tanto, denunciamos el golpe de estado en Bolivia y llamamos a que cualquier gobierno resultante de este golpe no sea reconocido por los países verdaderamente democráticos, con el deseo de que las autoridades civiles y militares restablezcan la democracia en ese país.
Junta Directiva de Abong
_
In Defense of Democracy in Bolivia and Latin America
Abong, the Brazilian Association of Non-Governmental Organizations that brings together more than 200 civil society organizations from all over Brazil, comes to the public by adding the allegations of violence and democratic rupture that culminated in a coup d’état in our sister Plurinational Republic of Bolivia.
There is no doubt that following the call for new elections by President Evo Morales, violent actions against elected officials and their families are acts of terrorism and an affront to the democratic rule of law. Renunciations made under these conditions have no validity. Similarly, the possession of any government needs democratic legitimacy and must be denounced as an affront to democracy in Bolivia or in any other country.
Abong expresses its repudiation of the violent actions and political terrorism used as a practice by opposition movements to elected officials in Bolivia and advocates that democratic rules be promptly reestablished in Bolivia and expresses its solidarity with the Bolivian people, especially the social movements of this sister country, and joins the international solidarity movements in defending the right of the Bolivian people to decide on their future without national or international economic interference. It calls on social organizations of all political backgrounds to seek a democratic way through general elections and to reject violence and terrorist practices against the defenseless population.
For Abong, whether in Bolivia, Brazil or any other country, there are no ways out of building the common good outside democratic processes, free elections and truly participatory governments. Therefore, our denunciation of the coup d’état in Bolivia, our call for any government resulting from this coup not to be recognized by the truly democratic countries, and our wish for the civil and military authorities to restore democracy in that country.
Abong Executive Board
__
En défense de la démocratie en Bolivie et dans toute Amérique Latine
L’Abong, l’Association brésilienne des organismes non gouvernementales – qui regroupe plus de 200 associations de la société civile dans tout le territoire brésilien – dénonce la violence et la rupture démocratique qui ont abouti à un coup d’État chez notre sœur la République Plurinationale de Bolivie.
Nous sommes persuadés que les actes de violence contre les autorités élues et leurs familles, après l’appel aux nouvelles élections lancé par le Président Evo Morales, constituent des actes de terrorisme et un affront à l’État de droit démocratique. Les renonciations effectuées dans ces conditions de coercition n’ont aucune validité. De même, la possession de tout le gouvernement auto-proclamé manque de légitimité démocratique et doit être dénoncée comme un outrage à la démocratie en Bolivie et dans le monde.
L’Abong rejette toutes les actions violentes ainsi que les tactiques de terrorisme politique utilisées par les mouvements d’opposition aux dirigeants élus en Bolivie et défend le rétablissement rapide de l’ordre démocratique dans ce pays. Notre association exprime également sa solidarité avec le peuple Bolivien et en particulier avec leurs mouvements sociaux et se joint aux mouvements de solidarité internationale en défense du droit du peuple Bolivien de décider de son avenir sans aucune ingérence économique que ce soit nationale ou internationale. L’ABONG appelle par conséquent les organisations sociales de toutes tendances politiques à trouver une solution démocratique par le biais d’élections générales et à rejeter toute pratique violente et terroriste contre la population sans défense.
Pour l’Abong, que ce soit en Bolivie, au Brésil ou dans n’importe quel autre pays, il n’y a pas de moyen de construire le bien commun que ne soit pas par le processus démocratique, des élections libres et des gouvernements véritablement participatifs. C’est pourquoi nous dénonçons le coup d’État en Bolivie et faisons notre appel à que tout éventuel gouvernement issu de cette intervention illégale ne soit pas reconnu par les pays véritablement démocratiques et réaffirmons notre désir que les autorités civiles et militaires rétablissent la démocratie bolivienne au plus vite.
Conseil d’administration de l’Abong